Bruna Fernandes, Bruna Lana, Izabela, Letícia Rossi
Em genética populacional, seleção direcional ocorre quando a seleção favorece um único fenótipo e por isso a frequência alélica muda continuamente na mesma direção. Sob seleção direcional, o alelo vantajoso vai aumentar em frequência independentemente da sua dominância em relação aos outros alelos (isto é, mesmo que o alelo vantajoso seja recessivo, eventualmente ficará fixado na população).
A seleção direcional age sobre os fenótipos extremos (homozigotos) de uma população ao longo das gerações.
Podem ser selecionados os dois fenótipos homozigóticos ou apenas um deles. No primeiro caso, podemos pensar em uma determinada espécie em que animais grandes e pequenos tem vantagens em relação aos de tamanho intermediário e por isso são mais adaptados e consequentemente são selecionados.
No segundo caso, podemos pensar em uma espécie de peixe a qual apenas os indivíduos pequenos não são pescados e por isso em um determinado momento o fenótipo grande e intermediário vão deixar de existir nessa população. Por exemplo, o salmão rosa tem tido seu tamanho diminuído recentemente, devido à pesca com técnicas que capturam os maiores exemplares e permitem a fuga dos menores. Com o tempo, haverá uma diminuição na média de tamanho entre os membros, pois os indivíduos menores passarão a ter uma maior chance de sobreviver.
A letalidade também pode ser um exemplo nos dois casos. O fenótipo intermediário (heterozigoto) ou um dos fenótipos extremos (homozigoto dominante ou recessivo) podem ser letais.
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